Desvendando a Disfagia: Entenda, Previna e Supere
- Dr. Guilherme Samrsla

- 19 de set. de 2023
- 2 min de leitura
A disfagia é mais do que apenas uma dificuldade de engolir; é um desafio que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Sendo assim, entendo a importância de compartilhar informações cruciais sobre esse distúrbio da deglutição e oferecer orientações para a prevenção e tratamento. Neste artigo, mergulharemos fundo na disfagia, explorando suas causas, sintomas, métodos de diagnóstico e estratégias para melhorar a qualidade de vida de nossos pacientes.

A disfagia pode se manifestar de várias maneiras, e reconhecer os sinais e sintomas é crucial. Alguns dos indicadores mais comuns incluem dificuldade para engolir, sensação de obstrução na garganta, dor ao engolir, regurgitação de alimentos não digeridos e até mesmo perda de peso inexplicada. É importante estar atento a esses sinais, pois eles podem indicar a presença de um problema de deglutição.
Causas da Disfagia: Compreendendo as Origens do Desafio
A disfagia pode ter diversas causas, sendo que as mais comuns incluem danos aos músculos ou nervos responsáveis pela deglutição. Acidentes vasculares cerebrais (AVCs), lesões cerebrais traumáticas, doenças neuromusculares como a esclerose lateral amiotrófica (ELA) e o mal de Parkinson, bem como condições médicas como refluxo gastroesofágico e câncer de garganta, podem resultar em dificuldades para engolir. Compreender a causa subjacente é fundamental para o diagnóstico preciso e o desenvolvimento de um plano de tratamento eficaz para cada paciente com disfagia.
O Diagnóstico: Descobrindo a Causa da Disfagia
Uma vez identificados os sinais, a próxima etapa crucial é o diagnóstico. Consultar um especialista para avaliação e a realização de exames como a videofluoroscopia e a endoscopia para avaliar a deglutição, identificarão o a causa subjacente da disfagia. Com um diagnóstico preciso, podemos desenvolver um plano de tratamento personalizado.
Tratando a Disfagia
O tratamento da disfagia varia dependendo da causa e gravidade. Pode incluir terapia de deglutição, exercícios de fortalecimento muscular, modificações na consistência dos alimentos, uso de dispositivos assistivos, como espessantes alimentares, e até mesmo cirurgia em casos mais graves. O objetivo principal é melhorar a segurança e a eficácia da deglutição, permitindo que os pacientes desfrutem de refeições mais confortáveis e evitem complicações.
Estratégias para uma alimentação segura:
Tornar os Alimentos Mais Fáceis de Comer: Às vezes, é melhor escolher alimentos mais macios, como purês ou alimentos que não exijam muita mastigação.
Comer Sentado e com Calma: Tente sempre se sentar enquanto come. Comer devagar e mastigar bem os alimentos ajuda a evitar engasgos.
Cuidado com os Líquidos: Se você tiver dificuldade para engolir líquidos, pode ser útil beber pequenos goles. Às vezes, engrossar um pouco os líquidos pode ajudar.
Dividir as Refeições: Em vez de comer grandes porções de uma só vez, divida suas refeições em porções menores e coma com mais frequência durante o dia.
Relaxe durante as Refeições: Tente criar um ambiente tranquilo durante as refeições. Comer com pressa pode aumentar o risco de engasgos.
Cuide da Alimentação Equilibrada: Trabalhe com um nutricionista para garantir que, mesmo com as mudanças na dieta, você esteja recebendo todos os nutrientes necessários.
Fique Atento: Após as refeições, preste atenção ao seu corpo. Se você sentir qualquer desconforto ou dificuldade para respirar, procure um especialista.
Lembre-se de que essas dicas são apenas orientações gerais. Se você ou alguém que você conhece tiver disfagia, é importante agendar uma consulta para criarmos um plano de alimentação adequado às suas necessidades.





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